Índice
No meio do caos cinematográfico atual, onde parte do cinema nacional insiste em transformar depressão em estética, surge uma pérola inesperada: o filme Minecraft. Sim, aquele universo de blocos e pixels que conquistou crianças e adultos agora também reina nas telonas. E, acredite, ele consegue ser melhor do que muito “drama de festival” por aí — como o sofrido Ainda Estou Aqui. ✨
Cinema que diverte ou que tortura?
Indo direto ao ponto: enquanto boa parte do audiovisual brasileiro tenta “elevar o espírito” com filmes que parecem sessões de terapia com trilha sonora de piano triste, o filme Minecraft entrega o que promete: entretenimento simples, direto e sem culpa.
Ainda Estou Aqui é aquele tipo de drama que você assiste sóbrio e sai com vontade de se internar num sanatório. Gente feia chorando, apartamento mofado, dor existencial e absolutamente nenhuma leveza.
Minecraft: um blockbuster que não se envergonha de ser divertido
O longa baseado no game não tem vergonha da própria simplicidade. Ele sabe que é previsível. Ele sabe que é burro. Mas ele também sabe que cinema é, acima de tudo, entretenimento.
Jack Black está hilário, Jason Momoa entrega carisma, e os efeitos — mesmo modestos — funcionam muito bem. E o resultado?
Orçamento: US$ 150 milhões
Bilheteria: US$ 300 milhões mundialmente
Um sucesso que bateu de frente com lacrações cinematográficas e projetos pretensiosos que falharam feio, como a Branca de Neve “lacradora” — descrita como um aborto visual com alma de TCC.
Enquanto isso, no Brasil…
No outro extremo do espectro criativo, temos Ainda Estou Aqui. Um drama que não se comunica com o grande público e parece feito sob medida para agradar a críticos que leem Foucault no café da manhã.
O filme gira em torno de uma “dor abstrata” que só funciona com quem já fez terapia junguiana e tem alergia a finais felizes.
Enquanto o filme Minecraft busca o riso fácil, a emoção leve e a explosão colorida, o cinema nacional muitas vezes ainda insiste em se levar a sério demais, mesmo quando entrega algo que “fede a mofo e ranho intelectual”.
Trama simples? Sim. Funcional? Também!
A história do filme Minecraft é básica: um grupo de jovens é transportado para dentro do universo pixelado e precisa sobreviver, construir e se virar. Quem jogou o game já conhece a lógica.
✔️ Roteiro previsível? Com certeza.
✔️ Funciona? Melhor do que muito filme cabeçudo por aí.
Cinema também é circo
Nem todo filme precisa carregar uma tese sobre opressão colonial ou crises identitárias para ser relevante. Às vezes, tudo o que você precisa é de um pouco de cor, humor e risadas sinceras sem precisar fazer um curso na USP para entender o final.
Filme bom é aquele que entrega o que promete — e nesse ponto, o Minecraft é quase uma revolução conservadora da sétima arte. Ele diverte sem lacrar, entretém sem culpa e agrada tanto à criança interior quanto ao adulto cansado.
Crítica x Público
- Rotten Tomatoes – Críticos: 47% (espumaram de ódio, claro)
- Rotten Tomatoes – Público: 87% (e sorrindo com pipoca na mão)
Enquanto os especialistas queriam um roteiro sobre “existencialismo tênue numa sociedade de consumo”, o público queria explosão, blocos e Jack Black fazendo careta. E adivinha quem venceu?
Conclusão: Escolha os blocos!
Se um dia você estiver diante da escolha entre o filme Minecraft e qualquer produção nacional que tenha voz em off sussurrando sobre a existência, escolha a alegria pixelada.
Escolha a leveza, o humor burro, a cor vibrante.
Porque no fim das contas, cinema também é fuga da realidade. E, por incrível que pareça, Minecraft entrega mais vida do que muito drama existencial jamais sonhou em conter.
Comente e compartilhe!
Você concorda com essa análise ou acha que Ainda Estou Aqui merece mais amor? Deixe seu comentário!
No Comment! Be the first one.